A integração lavoura/ pecuária/ floresta foi tema abordado por pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na manhã desta quinta-feira (26), no segundo dia da Rondônia Rural Show, iniciada no dia anterior no parque de exposições de Ji-Paraná. Desmistificar que a técnica só pode ser aplicada em grandes propriedades e repassar dados que comprovem a viabilidade da técnica em Rondônia foi a missão de Vicente Godinho, que há mais de 20 anos trabalha como pesquisador da Embrapa. Pelos números do pesquisador, atualmente apenas 7% das terras agricultáveis em Rondônia usam a integração como método principal de cultivo da terra.
Curta nossa página no Facebook para ficar por dentro das novidades do mercado da Macaúba!
Reconhecendo que a integração lavoura/ pecuária/ floresta é aplicada, principalmente, em grandes áreas, Godinho diz que a soja é a principal cultura que se utiliza desse método para a melhoria do solo. Há diversas vantagens apontadas pelo pesquisador para que o produtor rural rondoniense adira à integração. A principal delas é econômica. O produtor pode ter duas cultivares no mesmo local em um ano agrícola, que é do período chuvoso de um ano até o período de chuvas subsequente (de setembro a agosto em Rondônia).
Além disso, a redução da pressão por abertura de novas áreas torna a técnica ecologicamente recomendável. O consórcio, ou integração, mais praticado em Rondônia é de soja com capim, principalmente a Brachiária ruziziensis. Fazendo uma subsolagem biológica, como definiu Godinho, o capim traz nutrientes à terra rasa, em razão de suas raízes irem mais fundo que a da soja. A proteção à terra, com a cobertura da palhada, é outro ponto favorável e que melhora os resultados ao produtor.
Um ponto questionável é a secagem química, com uso de glifosato, mas o pesquisador da Embrapa afirma que os prejuízos ao meio ambiente são mínimos, além de que não há como fazer agricultura atualmente sem o secante.
Acompanhando a palestra, que teve a atenção de grande número de estudantes, o chefe-geral da Embrapa, Alaerto Marcolan, reafirmou a atenção da empresa por repassar conhecimento ao produtor rural e, principalmente, a busca para que a sucessão familiar não se prejudique no campo, com a saída das gerações mais novas às cidades.
Fonte: Rondoniagora
Curta nossa página no Facebook para ficar por dentro das novidades do mercado da Macaúba!
Reconhecendo que a integração lavoura/ pecuária/ floresta é aplicada, principalmente, em grandes áreas, Godinho diz que a soja é a principal cultura que se utiliza desse método para a melhoria do solo. Há diversas vantagens apontadas pelo pesquisador para que o produtor rural rondoniense adira à integração. A principal delas é econômica. O produtor pode ter duas cultivares no mesmo local em um ano agrícola, que é do período chuvoso de um ano até o período de chuvas subsequente (de setembro a agosto em Rondônia).
Além disso, a redução da pressão por abertura de novas áreas torna a técnica ecologicamente recomendável. O consórcio, ou integração, mais praticado em Rondônia é de soja com capim, principalmente a Brachiária ruziziensis. Fazendo uma subsolagem biológica, como definiu Godinho, o capim traz nutrientes à terra rasa, em razão de suas raízes irem mais fundo que a da soja. A proteção à terra, com a cobertura da palhada, é outro ponto favorável e que melhora os resultados ao produtor.
Um ponto questionável é a secagem química, com uso de glifosato, mas o pesquisador da Embrapa afirma que os prejuízos ao meio ambiente são mínimos, além de que não há como fazer agricultura atualmente sem o secante.
Acompanhando a palestra, que teve a atenção de grande número de estudantes, o chefe-geral da Embrapa, Alaerto Marcolan, reafirmou a atenção da empresa por repassar conhecimento ao produtor rural e, principalmente, a busca para que a sucessão familiar não se prejudique no campo, com a saída das gerações mais novas às cidades.
Fonte: Rondoniagora
0 comentários
Agradecemos seu comentário! Volte sempre :)