Acordo de Paris prevê “descarbonizar” o mundo, e o produto brasileiro ganharia mercado lá fora
Recorde. A produção das usinas sucroenergéticas deve ser recorde neste ano, para açúcar e álcool - Foto: Juliana Gontijo |
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“É um esforço para descarbonizar o mundo. E o Brasil tem condições de ser protagonista nesse processo. Temos 15 anos para chegar nesse patamar”, ressaltou o presidente da Siamig. “No momento, a agenda está travada em razão das questões políticas. Só que vai ter que destravar em algum momento”, disse, durante evento de abertura de safra, que acontece pela primeira vez em Minas.
Para isso, será necessário um aumento na produção de cana-de-açúcar de 300 milhões de toneladas no país. “Levamos 500 anos para chegar aos atuais 680 milhões de toneladas”, observou. Logo, para conseguir alcançar esse objetivo, conforme Campos, é necessário investir em pesquisa, tecnologia e aumento de produtividade. Hoje, a produção média por hectare no Brasil está na casa dos 7,2 mil litros de etanol. Para conseguir os 20 bilhões a mais, teria que passar para o patamar de 13 mil litros por hectare. “Outra forma de conseguir mais etanol seria investir no produto de segunda geração, que é feito do bagaço e da palha da cana. Logo, numa mesma área é possível produzir uma quantidade maior de etanol”, diz.
Hoje, Minas ocupa a terceira posição na produção de cana e etanol no país. As duas primeiras colocações são ocupadas por São Paulo e Goiás, respectivamente. Campos ressalta que com a redução do ICMS, aprovada em dezembro de 2014 e que começou a valer em março de 2015, o etanol se tornou competitivo. “A demanda no Estado no ano passado cresceu 140% na comparação com 2014, tornando Minas Gerais o segundo maior Estado consumidor de etanol, perdendo apenas para São Paulo”, ressaltou. Foram 3,077 bilhões de litros na safra passada (2015/2016), alta de 12,41% na comparação com o ciclo produtivo anterior. “Foi a maior produção da história de Minas Gerais”, diz.
Fonte: Juliana Gontijo - O Tempo
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