Apesar da ausência de números oficiais, estima-se que o Brasil possua 168 milhões de hectares de pastagens. Segundo um estudo elaborado pelo pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Moacyr Dias Filho, metade dessa área está em forte degradação, enquanto que 30% estariam moderadamente degradadas e apenas 20% das pastagens encontram-se em bom estado.
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Além do aspecto ambiental, os ganhos com produtividade podem ser observados com o uso do sistema ILPF, pois se as pastagens são produtivas elas têm forragem com maior valor nutritivo, que ajudam a diminuir as emissões individuais de metano dos animais. Além disso, as pastagens não degradadas melhoram o manejo nutricional do rebanho, diminuindo a idade de abate (menor tempo do animal no pasto) e melhorando o índice reprodutivo, dois parâmetros importantes no aumento da eficiência de produção.
Mas para produzir dentro desses sistemas o produtor deve adotar algumas medidas para que o resultado positivo tenha efeito no campo. “A implantação desse sistema requer mais investimentos e maior qualificação técnica do produtor. As condições de solo e topografia do terreno devem também ser consideradas quando da implantação desse sistema”, diz o pesquisador da Embrapa, que faz um alerta sobre recuperação de pastagens: “toda a terra que produz grãos estaria apta para produzir carne e leite, mas nem toda a terra que produz carne e leite teria aptidão para produzir grãos”.
No Brasil, a estimativa é de que existam em torno de 3 milhões de hectares desses sistemas. A região com maior área de adoção desse método seria a Centro-Oeste, com destaque para o Mato Grosso, com 700 mil hectares plantados no sistema ILPF.
Fonte: Uagro - retirado do Sistema Brasileiro do Agronegócio - com adaptações do Portal Macaúba
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