Emissões de gases de efeito estufa têm ritmo inédito em 66 milhões de anos
terça-feira, março 22, 2016
As emissões de gases de efeito estufa ocorrem atualmente num ritmo inédito, dez vezes superior ao que foi constatado durante períodos de aquecimento nos últimos 66 milhões de anos, explica um estudo publicado na revista Nature Climate Change.
Esse ritmo está levando o mundo a um terreno perigoso, afirmam os pesquisadores.
Esses registros superam inclusive a perturbação climática que marcou a passagem do período Paleoceno para o Eoceno, há 56 milhões de anos, segundo o estudo.
Naquele tempo, as temperaturas globais subiram mais de 5°C por causa do impacto dos gases de efeito estufa, mas em um período de milhares de anos. Muitas espécies desapareceram, particularmente nos oceanos.
As emissões atuais, de origem humana (uso de combustíveis fósseis, em particular), têm causado um aumento na temperatura da Terra de 1°C em relação à era pré-industrial, e um aumento de 3 a 4°C é esperado até 2100 caso nenhuma medida drástica seja tomada.
"A taxa de emissões é absolutamente crítica", explica Andy Ridgwell, paleoclimatologista da Universidade de Bristol, co-autor do estudo com dois colegas da Universidade do Havaí e da Universidade da Califórnia.
Para estimar o ritmo das emissões de 56 milhões de anos (de CO2 mas mais provavelmente do metano proveniente do fundo do oceano), os pesquisadores estudaram os sedimentos coletados no estado americano de Nova Jersey.
Os isótopos de oxigênio (marcadores de temperatura) e de carbono (marcadores GES) demonstram que as emissões de 56 milhões de anos atrás foram feitas bastante lentamente. Durante cerca de 4.000 anos concretamente, a uma taxa de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano.
Comparativamente, as atividades humanas atualmente causam emissões de cerca de 10 bilhões de toneladas de carbono, cerca de dez vezes mais.
Esse ritmo está levando o mundo a um terreno perigoso, afirmam os pesquisadores.
Esses registros superam inclusive a perturbação climática que marcou a passagem do período Paleoceno para o Eoceno, há 56 milhões de anos, segundo o estudo.
Naquele tempo, as temperaturas globais subiram mais de 5°C por causa do impacto dos gases de efeito estufa, mas em um período de milhares de anos. Muitas espécies desapareceram, particularmente nos oceanos.
As emissões atuais, de origem humana (uso de combustíveis fósseis, em particular), têm causado um aumento na temperatura da Terra de 1°C em relação à era pré-industrial, e um aumento de 3 a 4°C é esperado até 2100 caso nenhuma medida drástica seja tomada.
"A taxa de emissões é absolutamente crítica", explica Andy Ridgwell, paleoclimatologista da Universidade de Bristol, co-autor do estudo com dois colegas da Universidade do Havaí e da Universidade da Califórnia.
Para estimar o ritmo das emissões de 56 milhões de anos (de CO2 mas mais provavelmente do metano proveniente do fundo do oceano), os pesquisadores estudaram os sedimentos coletados no estado americano de Nova Jersey.
Os isótopos de oxigênio (marcadores de temperatura) e de carbono (marcadores GES) demonstram que as emissões de 56 milhões de anos atrás foram feitas bastante lentamente. Durante cerca de 4.000 anos concretamente, a uma taxa de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano.
Comparativamente, as atividades humanas atualmente causam emissões de cerca de 10 bilhões de toneladas de carbono, cerca de dez vezes mais.
Fonte: O Estado de Minas
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