É um estudo “arrepiante”. Se a humanidade não deixar de usar combustíveis fósseis rapidamente, então vai ter de suportar um castigo de 10 mil anos.
Mario Tama/Getty Images |
Este novo estudo é diferenciador porque analisa as consequências da poluição provocada pela queima de combustíveis fósseis a muito longo prazo, não se restringindo, como é habitual, ao século XXI. De acordo com Thomas Stocker, cientista especializado no estudo do clima e coautor do estudo, os estudos habituais que se concentraram num espaço de tempo muito limitado criam uma perceção pública errada, criando «a impressão que as mudanças climáticas causadas pelos humanos é um problema do século XXI e que as mudanças após 2100 são de importância secundária e poderão ser revertidas com a redução das emissões».
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De acordo com a análise agora publicada, as alterações climáticas poderão obrigar a mudanças drásticas, como a migração massiva entre diferentes áreas do planeta. O estudo indica que mesmo que as emissões de carbono são totalmente eliminadas em 2300, o impacto durará 10 mil anos, com subidas médias da temperatura de 7ºC. Isto significa, por exemplo, que o nível do mar vai continuar a subir durante milhares de anos.
Para os cientistas, a redução de emissões não vai resolver o problema. A única solução, defende o estudo, é chegar as emissões zero ou abaixo de zero (retirar carbono da atmosfera) o mais rapidamente possível.
O artigo foi publicado no Nature Climate Change.
Fonte: Exame Informática
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