Coordenador de Ações de Desenvolvimento Energético do MCTI acredita que nova resolução poderá ampliar mercado e pesquisas de biodiesel
segunda-feira, novembro 09, 2015
“A resolução nº 3 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que autoriza o uso e comercialização de misturas de biodiesel ao diesel em quantidades superiores ao percentual obrigatório de 7% (B7), abre mercado para utilizar em maior escala a capacidade já estabelecida para produção do biocombustível”, destacou o coordenador de Ações de Desenvolvimento Energético do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Rafael Menezes, durante apresentação no ciclo Terças Tecnológicas, realizado no Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), no Rio de Janeiro. Segundo o analista de C&T, que também é responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) e pela Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB), a medida, publicada no último dia 14, também possibilitará a execução de novos testes e usos, que no futuro poderão repercutir em novas garantias para o setor automotivo, de motores, sistemas, máquinas e equipamentos que possibilitem o aumento da taxa obrigatória do biocombustível.
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A nova resolução do CNPE permite a comercialização na proporção de 20% (B20) para frotas cativas ou consumidores rodoviários atendidos por ponto de abastecimento, 30% (B30) para transporte ferroviário, uso agrícula e industrial e 100% (B100) para o uso experimental, específico ou em demais aplicações. A medida não libera a venda dessas misturas no varejo, onde continua obrigatória a venda da mistura B7.
Rafael Menezes ponderou que ainda existem alguns desafios tecnológicos a serem vencidos, como o alto custo da matéria-prima, o baixo aproveitamento do coproduto glicerol e a forte dependência da soja como praticamente única matéria-prima; apontando para a importância de estudos como o do uso de biomassa de microalgas, com potencial de produtividade pelo menos dez vezes maior que as oleaginosas mais usadas atualmente.
Coordenador da Rede Sibratec de Serviços Tecnológicos em Biocombustíveis (RBiocom), da Rede Brasileira de Estudos e Projetos sobre Armazenamento de Biodiesel e Problemas Associados do MCTI/Finep (Armazbiodi) e do Projeto CNPq Apoio à Implementação das Cadeias de Produção e Uso de Biodiesel de Pinhão Manso e Macaúba, o tecnologista Eduardo Cavalcanti, da área de Corrosão e Degradação do INT, também se mostrou otimista com as novas perspectivas de uso do biodiesel, mas alertou para algumas precauções a serem tomadas com os níveis mais elevados da mistura. Cavalcanti elencou para o público da Terça Tecnológica alguns problemas inerentes ao biocombustível, como a instabilidade, a formação de água e a degradação térmica, que podem ser contornados com normas técnicas rigorosas de produção, transporte e armazenamento. Para suprir a nova demanda tecnológica, o pesquisador sugere um incremento nas pesquisas de novas formulações, aditivos e misturas ternárias, que possam agregar, por exemplo, o etanol.
A abertura da Terça Tecnológica – que integrou a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em curso até domingo em todo o País – foi feita pelo diretor do INT, Fernando Rizzo. Em sua fala inicial, Rizzo destacou a importância ambiental e estratégica para o Brasil do desenvolvimento tecnológico do biodiesel.
Fonte: Divisão de Comunicação - Instituto Nacional de Tecnologia - retirado de Biomercado
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A nova resolução do CNPE permite a comercialização na proporção de 20% (B20) para frotas cativas ou consumidores rodoviários atendidos por ponto de abastecimento, 30% (B30) para transporte ferroviário, uso agrícula e industrial e 100% (B100) para o uso experimental, específico ou em demais aplicações. A medida não libera a venda dessas misturas no varejo, onde continua obrigatória a venda da mistura B7.
Rafael Menezes ponderou que ainda existem alguns desafios tecnológicos a serem vencidos, como o alto custo da matéria-prima, o baixo aproveitamento do coproduto glicerol e a forte dependência da soja como praticamente única matéria-prima; apontando para a importância de estudos como o do uso de biomassa de microalgas, com potencial de produtividade pelo menos dez vezes maior que as oleaginosas mais usadas atualmente.
Coordenador da Rede Sibratec de Serviços Tecnológicos em Biocombustíveis (RBiocom), da Rede Brasileira de Estudos e Projetos sobre Armazenamento de Biodiesel e Problemas Associados do MCTI/Finep (Armazbiodi) e do Projeto CNPq Apoio à Implementação das Cadeias de Produção e Uso de Biodiesel de Pinhão Manso e Macaúba, o tecnologista Eduardo Cavalcanti, da área de Corrosão e Degradação do INT, também se mostrou otimista com as novas perspectivas de uso do biodiesel, mas alertou para algumas precauções a serem tomadas com os níveis mais elevados da mistura. Cavalcanti elencou para o público da Terça Tecnológica alguns problemas inerentes ao biocombustível, como a instabilidade, a formação de água e a degradação térmica, que podem ser contornados com normas técnicas rigorosas de produção, transporte e armazenamento. Para suprir a nova demanda tecnológica, o pesquisador sugere um incremento nas pesquisas de novas formulações, aditivos e misturas ternárias, que possam agregar, por exemplo, o etanol.
A abertura da Terça Tecnológica – que integrou a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em curso até domingo em todo o País – foi feita pelo diretor do INT, Fernando Rizzo. Em sua fala inicial, Rizzo destacou a importância ambiental e estratégica para o Brasil do desenvolvimento tecnológico do biodiesel.
Fonte: Divisão de Comunicação - Instituto Nacional de Tecnologia - retirado de Biomercado
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