Biocombustível promete ser a grande inovação da aviação
Segundo a ONU o transporte aéreo é responsável por 3% de emissão de gases poluentes para o planeta.
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Apesar dos motores das aeronaves emitirem 20 vezes menos CO, CO2 e UHC em comparação com os modelos fabricados na década de 70.Durante as milhares de operações de pouso e decolagem, segundo a ATAG os aviões geraram 676 milhões de toneladas de CO2 em 2011. Além disso, vale ressaltar que o grande desafio da aviação ambientalmente seria controlar mais severamente as emissões de óxidos de nitrogênio gerados através das altas temperaturas das câmaras de combustão dos motores.
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Como o bioquerosene pode ajudar?
O querosene de aviação, o Jet-A1 é um dos principais combustíveis utilizado em grande parte por companhias aéreas.Isto porque, ele tem como características: permanecer líquido e homogêneo até a zona de combustão das aeronaves, ter poder calorífico o mais elevado possível e apresentar resistência química e física às variações de temperatura e pressão.
O bioquerosene é uma alternativa como biocombustível de aviação e já uma realidade. O primeiro teste realizado em voo comercial foi em junho de 2012, em voo entre os aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), e Santos Dumont (RJ).}Produzido a partir da cana-de-açúcar, segundo a certificadora internacional de padrões industriais ASTM, o biocombustível já pode ser adicionado na proporção de até 10% ao querosene de aviação de origem fóssil.
Em uma pesquisa mais recente realizada pela Unicamp e a UFPB, o bioquerosene foi produzido a partir de óleos vegetais, como o óleo da amêndoa do licuri. Além de ser menos poluente, pois não é emissor de enxofre, de compostos nitrogenados, de hidrocarbonetos ou de materiais particulados; pesquisadores afirmam que essa técnica pode ser mais barata do que o método convencional de obtenção do querosene.
Como acontece o processo de obtenção?
O processo é composto de duas etapas. Na primeira, depois de ser extraído da planta e refinado, o óleo vegetal é colocado em um reator, junto com o catalisador e uma quantidade pré- determinada de álcool, no caso etanol.
Dentro do reator ocorrem as reações de transesterificação e / ou esterificação que levam à formação do éster (bioquerosene). A reação do álcool com o óleo vegetal é chamada de transesterificação. Ele reage com o ácido graxo, dando origem ao bioquerosene. Além disso, o processo gera como subprodutos glicerina, água e o que sobra do etanol não consumido nas reações.
A inovação promete uma qualidade específica para uso de produtos aeronáuticos dentro de altos padrões de exigência.
Autora: Nathally Alves (UFRRJ)
Fonte: Betaeq
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