A produção de energia das usinas movidas à biomassa cresceu 15% no primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período de 2014. Segundo o levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foram produzidos 1.860 MW (megawatts médios) contra 1.621 MW médios no ano passado. Em Pernambuco, nove do total de 17 usinas de açúcar e de álcool geram energia do bagaço da cana para o consumo próprio e comercializam o excedente no mercado livre. Nos seis primeiros meses deste ano, as unidades pernambucanas produziram 28,79 MW médios, ocupando a nona posição no ranking de produtores de biomassa no país.
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São Paulo é o maior produtor de energia de biomassa, com o volume de 841 MW médios no semestre. Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul com 272 MW médios e em terceiro lugar está Goiás com a geração de 208 MW médios. O gerente-executivo de Regulamentação, Capacitação e Preços da CCEE, Jean Albino, atribui o aumento da produção às condições climáticas (maior volume de chuvas) ,que incrementou a safra da cana-de-açúcar em São Paulo, maior produtor nacional, cuja safra inicia em abril e vai até junho.
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São Paulo é o maior produtor de energia de biomassa, com o volume de 841 MW médios no semestre. Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul com 272 MW médios e em terceiro lugar está Goiás com a geração de 208 MW médios. O gerente-executivo de Regulamentação, Capacitação e Preços da CCEE, Jean Albino, atribui o aumento da produção às condições climáticas (maior volume de chuvas) ,que incrementou a safra da cana-de-açúcar em São Paulo, maior produtor nacional, cuja safra inicia em abril e vai até junho.
Ele aponta a melhor qualidade da cana-de-açúcar e a entrada em operação de novas usinas no Sudeste como fundamentais para o crescimento da produção de biomassa no primeiro semestre deste ano. Em relação ao desempenho do Nordeste, o gerente da CCEE aponta os estados da Bahia, Maranhão, Alagoas e Pernambuco como maiores produtores da região, mas com volumes inferiores comparados ao Sudeste.
Segundo Albino, um dos entraves para o crescimento da fonte limpa de energia é o suprimento de insumo. Explicando melhor: as usinas usam o bagaço da cana para gerar energia na safra e ficam sem matéria-prima durante a entressafra. As usinas de São Paulo e Mato Grosso do Sul estão buscando outras fontes de insumo, como o eucalipto e o cavaco de madeira em substituição ao bagaço da cana para produzir energia.
A usina Petribu iniciou uma experiência nova, com o plantio de dois mil hectares de eucalipto em terras próprias e pretende adquirir mais mil hectares de fornecedores, para gerar energia na entressafra. O Grupo Petribu e a usina JB são os maiores produtores de biomassa da cana no estado. A expectativa do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar) , Renato Cunha, é produzir na atual safra (2015/2016) 150 MW médios de biomassa.
Cunha destaca que o fator preço é fundamental para incentivar a produção de biomassa pelas usinas de açúcar. “Para que o mix das usinas possa ser direcionado para a produção maior de etanol e de energia, é preciso ter preço que justifique o investimento”, salienta. Segundo dados da CCEE, no último leilão de energia realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o preço do MWh (megawatt-hora) da biomassa foi de R$ 250, enquanto a cotação da energia solar foi de R$ 301,79 por MWh.
Fonte: AFCP - retirado de Biomercado.
Segundo Albino, um dos entraves para o crescimento da fonte limpa de energia é o suprimento de insumo. Explicando melhor: as usinas usam o bagaço da cana para gerar energia na safra e ficam sem matéria-prima durante a entressafra. As usinas de São Paulo e Mato Grosso do Sul estão buscando outras fontes de insumo, como o eucalipto e o cavaco de madeira em substituição ao bagaço da cana para produzir energia.
A usina Petribu iniciou uma experiência nova, com o plantio de dois mil hectares de eucalipto em terras próprias e pretende adquirir mais mil hectares de fornecedores, para gerar energia na entressafra. O Grupo Petribu e a usina JB são os maiores produtores de biomassa da cana no estado. A expectativa do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar) , Renato Cunha, é produzir na atual safra (2015/2016) 150 MW médios de biomassa.
Cunha destaca que o fator preço é fundamental para incentivar a produção de biomassa pelas usinas de açúcar. “Para que o mix das usinas possa ser direcionado para a produção maior de etanol e de energia, é preciso ter preço que justifique o investimento”, salienta. Segundo dados da CCEE, no último leilão de energia realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o preço do MWh (megawatt-hora) da biomassa foi de R$ 250, enquanto a cotação da energia solar foi de R$ 301,79 por MWh.
Fonte: AFCP - retirado de Biomercado.
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