RS: tarde de campo aborda integração entre florestas e pastagens
quinta-feira, setembro 10, 2015
Bagé/RS
A integração pecuária-floresta será o tema de uma Tarde de Campo na próxima terça-feira no interior do município de Bagé. O evento faz parte do Projeto Silvipastoril da Região da Campanha do Rio Grande do Sul e tem como objetivo divulgar a adoção deste sistema em propriedades rurais na região. A Tarde de Campo será realizada na propriedade Nossa Senhora Auxiliadora, localizada no Corredor dos Brasil, distrito de Palmas. A promoção é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Emater-RS/Ascar, Embrapa Pecuária Sul, Prefeitura de Bagé e Urcamp, com apoio do governo estadual e do IFSul.
Na programação da Tarde de Campo estão previstas cinco estações, onde serão apresentados temas relacionados aos sistemas. Na primeira delas, sob responsabilidade da Emater-RS/Ascar, abordará o tema "Plantio e Manejo de Árvores na Integração coma Pecuária". Conduzida pelo engenheiro florestal da Emater, Rodolfo Perske, esta estação vai mostrar de que forma devem ser introduzidas espécies arbóreas, no caso o eucalipto, e como manejar para um melhor desempenho tanto das espécies silvícolas como das pastagens. Já o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Alexandre Varella e o analista Marco Antônio Lucas serão responsáveis pela estação "Recomendações de Manejo da Pastagem em Sistemas Integrados", destacando aspectos e diferenças na condução das pastagens quando utilizada neste tipo de sistema.
Também coordenada pela Embrapa Pecuária Sul, a terceira estação tratará do tema "Impacto Econômico da Integração Pecuária-floresta em propriedades rurais". As informações econômicas, obtidas a partir do acompanhamento das unidades do projeto, será feita pelo pesquisador da Embrapa Vinicius Lampert. Na quarta estação a empresa madeireira Karina e a Universidade Federal de Pelotas vão abordar o tratamento de madeira visando a utilização para diferentes fins. E a última estação ficara a cargo da empresa MCA que fará uma apresentação sobre serraria portáteis.
Iniciado há dois anos, o Projeto Silvipastoril da Região da Campanha tem como finalidade divulgar a Integração Pecuária-Floresta na região por meio de Unidades de Referência Tecnológica, tendo sido implantadas, em 17 Unidades em propriedade rurais e três em instituições de pesquisa e ensino. Segundo Rodolfo Perske, um dos coordenadores do projeto, nesse período já é possível ver ganhos nas propriedades que participam da iniciativa. "Produtores têm relatado ganhos como melhoria no campo nativo devido ao tempo que ficou diferido para implantação das árvores, e quando da colocação de animais, foi observado também um bom ganho de peso", ressalta Perske.
O projeto é financiado pelo Mapa, dentro do programa Agricultura de Baixo Carbono, e tem previsão de duração entre 10 e 12 anos. Para o analista da Embrapa Pecuária Sul, Marco Antônio Lucas, resultados mais consistentes só poderão ser obtidos no decorrer do tempo, mas alguns ganhos com o sistema são esperados. "Podemos destacar a questão do conforto térmico para os animais que permanecem nessas áreas, especialmente no verão. Mas os produtores também deverão ter ganhos com a madeira, seja para comercialização ou para utilização na própria propriedade", destaca Lucas.
Fonte: Embrapa Pecuária Sul
A integração pecuária-floresta será o tema de uma Tarde de Campo na próxima terça-feira no interior do município de Bagé. O evento faz parte do Projeto Silvipastoril da Região da Campanha do Rio Grande do Sul e tem como objetivo divulgar a adoção deste sistema em propriedades rurais na região. A Tarde de Campo será realizada na propriedade Nossa Senhora Auxiliadora, localizada no Corredor dos Brasil, distrito de Palmas. A promoção é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Emater-RS/Ascar, Embrapa Pecuária Sul, Prefeitura de Bagé e Urcamp, com apoio do governo estadual e do IFSul.
Na programação da Tarde de Campo estão previstas cinco estações, onde serão apresentados temas relacionados aos sistemas. Na primeira delas, sob responsabilidade da Emater-RS/Ascar, abordará o tema "Plantio e Manejo de Árvores na Integração coma Pecuária". Conduzida pelo engenheiro florestal da Emater, Rodolfo Perske, esta estação vai mostrar de que forma devem ser introduzidas espécies arbóreas, no caso o eucalipto, e como manejar para um melhor desempenho tanto das espécies silvícolas como das pastagens. Já o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Alexandre Varella e o analista Marco Antônio Lucas serão responsáveis pela estação "Recomendações de Manejo da Pastagem em Sistemas Integrados", destacando aspectos e diferenças na condução das pastagens quando utilizada neste tipo de sistema.
Também coordenada pela Embrapa Pecuária Sul, a terceira estação tratará do tema "Impacto Econômico da Integração Pecuária-floresta em propriedades rurais". As informações econômicas, obtidas a partir do acompanhamento das unidades do projeto, será feita pelo pesquisador da Embrapa Vinicius Lampert. Na quarta estação a empresa madeireira Karina e a Universidade Federal de Pelotas vão abordar o tratamento de madeira visando a utilização para diferentes fins. E a última estação ficara a cargo da empresa MCA que fará uma apresentação sobre serraria portáteis.
Iniciado há dois anos, o Projeto Silvipastoril da Região da Campanha tem como finalidade divulgar a Integração Pecuária-Floresta na região por meio de Unidades de Referência Tecnológica, tendo sido implantadas, em 17 Unidades em propriedade rurais e três em instituições de pesquisa e ensino. Segundo Rodolfo Perske, um dos coordenadores do projeto, nesse período já é possível ver ganhos nas propriedades que participam da iniciativa. "Produtores têm relatado ganhos como melhoria no campo nativo devido ao tempo que ficou diferido para implantação das árvores, e quando da colocação de animais, foi observado também um bom ganho de peso", ressalta Perske.
O projeto é financiado pelo Mapa, dentro do programa Agricultura de Baixo Carbono, e tem previsão de duração entre 10 e 12 anos. Para o analista da Embrapa Pecuária Sul, Marco Antônio Lucas, resultados mais consistentes só poderão ser obtidos no decorrer do tempo, mas alguns ganhos com o sistema são esperados. "Podemos destacar a questão do conforto térmico para os animais que permanecem nessas áreas, especialmente no verão. Mas os produtores também deverão ter ganhos com a madeira, seja para comercialização ou para utilização na própria propriedade", destaca Lucas.
Fonte: Embrapa Pecuária Sul
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