Governo de MG assina memorando para construção da primeira biorrefinaria
segunda-feira, agosto 31, 2015
O Governo de Minas Gerais deu nesta segunda-feira (31/8) mais um importante passo para o desenvolvimento da Plataforma Mineira de Bioquerosene. Memorando de Entendimento assinado em Lagoa Santa entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e a Nanum Nanotecnologia S.A., empresa mineira do Grupo Clamper, estabelece parcerias para a construção de um complexo industrial e a instalação da primeira biorrefinaria no estado. O documento prevê o apoio institucional da SEDE à empresa para a viabilização do investimento.
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Participaram da solenidade de assinatura o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, e o presidente do Grupo Clamper, Ailton Ricaldoni. A SEDE será apoiadora da Nanum para a viabilização da biorrefinaria e de um complexo oleoquímico, que integrarão a Plataforma Mineira de Bioqueresene. O órgão irá auxiliar também no levantamento de informações e dados necessários à elaboração de estudos de viabilizada técnica, econômica e financeira. A empresa vai elaborar o Plano de Negócios com detalhamentos sobre a logística, o desenvolvimento de pesquisas, o gerenciamento e acompanhamento da construção e operação da bioerrefinaria.
“O desenvolvimento desta cadeia produtiva representa um grande ganho econômico para o estado. Por isso, consideramos a Plataforma Mineira de Bioquerosene um projeto relevante, que pode gerar desenvolvimento sustentável e inserção social. Nossos esforços são para que Minas Gerais se torne referência quanto ao uso desse combustível na aviação do país”, afirma Rôso. A Secretaria já atua como interlocutora junto a diferentes órgãos do Estado, universidades e centros de pesquisa para fortalecer o segmento de biocombustíveis e produtos renováveis.
A proposta é que, a partir da implementação da planta industrial, seja possível realizar a conversão de óleos vegetais, gorduras residuais e animais, via processo de craqueamento térmico – chamado de Greasoline –, que será escalonado e aperfeiçoado em parceria com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha.
A ideia do projeto é que Minas Gerais passe a produzir biocombustíveis de aviação e produtos renováveis, com expectativa de produção inicial de 2,5 mil toneladas por ano com a planta piloto e, posteriormente, 25 mil toneladas por ano com a planta comercial. A iniciativa irá colaborar com as metas internacionais de redução da emissão de gases de efeito estufa ligados à aviação.
Referência nacional
Segundo a Nanum, a importância do empreendimento vai além da construção da biorrefinaria. “A ideia é não só colocar um novo combustível no mercado com menor pegada de carbono, mas desenvolver um produto que otimize o rendimento nas aeronaves já existentes. Essa otimização se dará com a adição de aditivos nanoparticulados desenvolvidos pela empresa. O mais importante é que, no futuro, esse combustível renovável tenha uma especificação melhor do que vemos hoje, o que fará de Minas Gerais referência no setor”, conta o diretor de operações da Nanum, José Fernando Contadini.
Em abril deste ano, a SEDE realizou, na Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte, o workshop “Alinhamento da Plataforma Mineira de Bioquerosene”. No evento, foi discutido o desenvolvimento da cadeia de biocombustível, além do empenho de tornar o estado referência em pesquisas e desenvolvimento da cadeia da macaúba. A macaúba é a principal matéria-prima analisada pela plataforma para a produção do biocombustível, com destaque para o cultivo da planta nas cidades de Dores do Indaiá e João Pinheiro, áreas de estudo do projeto.
Na ocasião, estiveram presentes o presidente do grupo Clamper, Ailton Ricaldoni Lobo e da Greasoline, Georg Dahmen, o secretário Altamir Rôso, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho, a reitora da Universidade Federal de Viçosa, Nilda de Fátima Ferreira Soares, o comandante diretor de Bioquerosene da Ubrabio/Gol, Pedro Scorza, representante da Boeing e da Embraer, o consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Mike Lu, além de demais parceiros do projeto.
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Participaram da solenidade de assinatura o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, e o presidente do Grupo Clamper, Ailton Ricaldoni. A SEDE será apoiadora da Nanum para a viabilização da biorrefinaria e de um complexo oleoquímico, que integrarão a Plataforma Mineira de Bioqueresene. O órgão irá auxiliar também no levantamento de informações e dados necessários à elaboração de estudos de viabilizada técnica, econômica e financeira. A empresa vai elaborar o Plano de Negócios com detalhamentos sobre a logística, o desenvolvimento de pesquisas, o gerenciamento e acompanhamento da construção e operação da bioerrefinaria.
“O desenvolvimento desta cadeia produtiva representa um grande ganho econômico para o estado. Por isso, consideramos a Plataforma Mineira de Bioquerosene um projeto relevante, que pode gerar desenvolvimento sustentável e inserção social. Nossos esforços são para que Minas Gerais se torne referência quanto ao uso desse combustível na aviação do país”, afirma Rôso. A Secretaria já atua como interlocutora junto a diferentes órgãos do Estado, universidades e centros de pesquisa para fortalecer o segmento de biocombustíveis e produtos renováveis.
A proposta é que, a partir da implementação da planta industrial, seja possível realizar a conversão de óleos vegetais, gorduras residuais e animais, via processo de craqueamento térmico – chamado de Greasoline –, que será escalonado e aperfeiçoado em parceria com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha.
A ideia do projeto é que Minas Gerais passe a produzir biocombustíveis de aviação e produtos renováveis, com expectativa de produção inicial de 2,5 mil toneladas por ano com a planta piloto e, posteriormente, 25 mil toneladas por ano com a planta comercial. A iniciativa irá colaborar com as metas internacionais de redução da emissão de gases de efeito estufa ligados à aviação.
Referência nacional
Segundo a Nanum, a importância do empreendimento vai além da construção da biorrefinaria. “A ideia é não só colocar um novo combustível no mercado com menor pegada de carbono, mas desenvolver um produto que otimize o rendimento nas aeronaves já existentes. Essa otimização se dará com a adição de aditivos nanoparticulados desenvolvidos pela empresa. O mais importante é que, no futuro, esse combustível renovável tenha uma especificação melhor do que vemos hoje, o que fará de Minas Gerais referência no setor”, conta o diretor de operações da Nanum, José Fernando Contadini.
Em abril deste ano, a SEDE realizou, na Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte, o workshop “Alinhamento da Plataforma Mineira de Bioquerosene”. No evento, foi discutido o desenvolvimento da cadeia de biocombustível, além do empenho de tornar o estado referência em pesquisas e desenvolvimento da cadeia da macaúba. A macaúba é a principal matéria-prima analisada pela plataforma para a produção do biocombustível, com destaque para o cultivo da planta nas cidades de Dores do Indaiá e João Pinheiro, áreas de estudo do projeto.
Na ocasião, estiveram presentes o presidente do grupo Clamper, Ailton Ricaldoni Lobo e da Greasoline, Georg Dahmen, o secretário Altamir Rôso, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho, a reitora da Universidade Federal de Viçosa, Nilda de Fátima Ferreira Soares, o comandante diretor de Bioquerosene da Ubrabio/Gol, Pedro Scorza, representante da Boeing e da Embraer, o consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Mike Lu, além de demais parceiros do projeto.
Fonte: Jornal do Brasil
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